7 DICAS PARA DRIBLAR A ALTA DA INFLAÇÃO E NÃO FICAR NO VERMELHO EM 2014
REDUZIR O NÚMERO DE REFEIÇÕES FORA DE CASA E SUBSTITUIR PRODUTOS CAROS SÃO ALGUMAS DAS DICAS DOS ECONOMISTAS
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 5,91% em 2013. O resultado anual ficou bem acima do centro da meta, que é de 4,5%. O resultado de dezembro, com variação de 0,92%, também assustou o mercado – foi o maior IPCA mensal desde abril de 2003, quando atingiu 0,97%, e, ainda, o maior IPCA dos meses de dezembro desde 2002, cujo resultado chegou a 2,10%.
Para os próximos anos, as expectativas também são pessimistas. No mais recente boletim Focus (documento do Banco Central que divulga as expectativas do mercado financeiro para juros, inflação e PIB), a estimativa do IPCA para 2014 era de 6%.
Neste cenário de preços em alta, organizar o orçamento de 2014 ficou ainda mais imprescindível. Época NEGÓCIOS conversou os economistas Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas, e com Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro, que deram dicas de como driblar o efeito dos aumentos e não ficar no negativo.
1) Descubra quais são os itens que estão prejudicando o seu orçamento
Segundo Samy Dana, da FGV, é necessário fazer aquilo que todo economista sugere em qualquer cenário economico. "Faça qualquer coisa para anotar os seus ganhos e os seus gastos. As pessoas falam em aplicativos para montar um orçamento, mas anotar as entradas e saídas no modelo antigo, com papel e caneta, também funciona". Dessa forma, será possível enxergar quais itens estão ou podem te prejudicar.
2) Substitua produtos e serviços caros
Depois de identificar o problema do seu orçamento, é necessário substituir alguns produtos e serviços que estão mais caros. "Alimentos foi um grande vilão da inflação em 2012, apesar de não ter subido no último mês, ele vem de uma alta nos últimos dois anos. Não tem muito o que fazer. Eu sugiro que a dona de casa procure produtos substitutos sem perder quantidade", afirma Dana.
Segundo dados do IBGE, o cafezinho teve alta acima do indicador oficial de 2013 (5,91%) e ficou em 11,76%. "O hábito de tomar um café e comer um lanchinho à tarde pode te deixar no vermelho. Não estou falando para não fazer isso, mas é preciso anotar e repensar os gastos".
Neste cenário de preços em alta, organizar o orçamento de 2014 ficou ainda mais imprescindível. Época NEGÓCIOS conversou os economistas Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas, e com Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro, que deram dicas de como driblar o efeito dos aumentos e não ficar no negativo.
1) Descubra quais são os itens que estão prejudicando o seu orçamento
Segundo Samy Dana, da FGV, é necessário fazer aquilo que todo economista sugere em qualquer cenário economico. "Faça qualquer coisa para anotar os seus ganhos e os seus gastos. As pessoas falam em aplicativos para montar um orçamento, mas anotar as entradas e saídas no modelo antigo, com papel e caneta, também funciona". Dessa forma, será possível enxergar quais itens estão ou podem te prejudicar.
2) Substitua produtos e serviços caros
Depois de identificar o problema do seu orçamento, é necessário substituir alguns produtos e serviços que estão mais caros. "Alimentos foi um grande vilão da inflação em 2012, apesar de não ter subido no último mês, ele vem de uma alta nos últimos dois anos. Não tem muito o que fazer. Eu sugiro que a dona de casa procure produtos substitutos sem perder quantidade", afirma Dana.
Segundo dados do IBGE, o cafezinho teve alta acima do indicador oficial de 2013 (5,91%) e ficou em 11,76%. "O hábito de tomar um café e comer um lanchinho à tarde pode te deixar no vermelho. Não estou falando para não fazer isso, mas é preciso anotar e repensar os gastos".
3) Não faça dívidas
Se endividar em cenário de inflação e juros em alta não é aconselhável, de acordo com Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro, professor de finanças da FGV e conhecido pelo quadro no programa Fantástico. "A taxa de juros deve subir e, quando a taxa de juros sobe, os empréstimos e a vida ficam mais caros. Tem que gastar apenas o que sobra depois que todas as dívidas são pagas para não ter que pedir dinheiro emprestado, pois os juros vão estar mais altos", afirma.
Se endividar em cenário de inflação e juros em alta não é aconselhável, de acordo com Luís Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro, professor de finanças da FGV e conhecido pelo quadro no programa Fantástico. "A taxa de juros deve subir e, quando a taxa de juros sobe, os empréstimos e a vida ficam mais caros. Tem que gastar apenas o que sobra depois que todas as dívidas são pagas para não ter que pedir dinheiro emprestado, pois os juros vão estar mais altos", afirma.
4) Estabeleça metas em seu orçamento
Para se sentir motivado a economizar todo mês, crie objetivos para realizar durante os próximos anos. Gastos com viagens e compras de maior valor podem estar nesta lista, de acordo com o economista Samy.
Para se sentir motivado a economizar todo mês, crie objetivos para realizar durante os próximos anos. Gastos com viagens e compras de maior valor podem estar nesta lista, de acordo com o economista Samy.
5) Não compre um imóvel
Segundo o IBGE, estacionamento (13,76%), aluguel residencial (12,02%) e cafezinho (11,76%) foram os itens que mais pesaram no bolso do consumidor brasileiro em 2013. Os números ficaram muito acima da inflação oficial de 5,91% do ano. Segundo o Sr. Dinheiro, moradia, alimentação e transporte são os itens que merecem atenção no orçamento. Por serem itens básicos, retirá-los do orçamento é impossível. Para a moradia, o Sr. Dinheiro aconselha que os brasileiros abandonem qualquer projeto de compra de imóvel. "A crise imobiliária já está presente. Muita gente comprou imóvel para investir e agora que o imóvel ficou pronto não tem dinheiro para pagar o financiamento e não consegue vender também". Para ele, procurar um aluguel sem pressa ou guardar dinheiro para comprar mais barato no futuro é a solução.
6) Ofereça e aceite carona
Para o transporte, Ewald recomenda o "transporte solidário". Arrumar uma carona com o vizinho ou com algum familiar é uma boa forma de evitar ficar no negativo em 2014.
7) Evite fazer refeições fora de casa
Para a alimentação, o Sr. Dinheiro aposta na criatividade das famílias. “Evite restaurantes. Nessa hora, tem que ser criativo e ir jantar na casa de alguém da família, por exemplo. Depois, chama esse alguém para comer na sua casa também. É muito mais barato do que sair para jantar fora“.
Segundo o IBGE, estacionamento (13,76%), aluguel residencial (12,02%) e cafezinho (11,76%) foram os itens que mais pesaram no bolso do consumidor brasileiro em 2013. Os números ficaram muito acima da inflação oficial de 5,91% do ano. Segundo o Sr. Dinheiro, moradia, alimentação e transporte são os itens que merecem atenção no orçamento. Por serem itens básicos, retirá-los do orçamento é impossível. Para a moradia, o Sr. Dinheiro aconselha que os brasileiros abandonem qualquer projeto de compra de imóvel. "A crise imobiliária já está presente. Muita gente comprou imóvel para investir e agora que o imóvel ficou pronto não tem dinheiro para pagar o financiamento e não consegue vender também". Para ele, procurar um aluguel sem pressa ou guardar dinheiro para comprar mais barato no futuro é a solução.
6) Ofereça e aceite carona
Para o transporte, Ewald recomenda o "transporte solidário". Arrumar uma carona com o vizinho ou com algum familiar é uma boa forma de evitar ficar no negativo em 2014.
7) Evite fazer refeições fora de casa
Para a alimentação, o Sr. Dinheiro aposta na criatividade das famílias. “Evite restaurantes. Nessa hora, tem que ser criativo e ir jantar na casa de alguém da família, por exemplo. Depois, chama esse alguém para comer na sua casa também. É muito mais barato do que sair para jantar fora“.
Para os próximos anos, as expectativas também são pessimistas. No mais recente boletim Focus (documento do Banco Central que divulga as expectativas do mercado financeiro para juros, inflação e PIB), a estimativa do IPCA para 2014 era de 6%.
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