Neymar deles: prodígio, goleador e 10, James Rodríguez manda na Colômbia
Imaginemos a previsão antes de o Mundial começar: um jovem, com o número 10 às costas, vai vestir a camisa amarela de sua seleção na Copa e chegará às quartas de final como artilheiro da disputa, melhor jogador do torneio, na visão da Fifa, e dono, provavelmente, do gol mais bonito do campeonato; será o alicerce de sua equipe; fará os dois gols da classificação nas oitavas de final. O raciocínio seria elementar: Neymar! Que nada: é James Rodríguez mesmo.
Ao enfrentar a Colômbia na próxima sexta-feira, no Castelão, em Fortaleza, o Brasil estará diante de um prodígio que vinha chamando a atenção há algum tempo, mas só agora explode de vez. James Rodríguez tem apenas 22 anos. Já é o artilheiro do torneio, com cinco gols, tem a melhor nota (em índice calculado pela Fifa) da Copa e fez, contra o Uruguai, um gol memorável, típico de Maracanã – matou no peito e já emendou de canhota. Vem fazendo na Copa mais do que Neymar. Mais do que qualquer um.
Ao enfrentar a Colômbia na próxima sexta-feira, no Castelão, em Fortaleza, o Brasil estará diante de um prodígio que vinha chamando a atenção há algum tempo, mas só agora explode de vez. James Rodríguez tem apenas 22 anos. Já é o artilheiro do torneio, com cinco gols, tem a melhor nota (em índice calculado pela Fifa) da Copa e fez, contra o Uruguai, um gol memorável, típico de Maracanã – matou no peito e já emendou de canhota. Vem fazendo na Copa mais do que Neymar. Mais do que qualquer um.
James Rodriguez acaba com o Uruguai e se consolida como melhor da Copa até agora (Foto: Agência Reuters)
James David Rodríguez Rubio nasceu em 12 de julho de 1991. Um dia antes da final da Copa de 2014, completará 23 anos. É jovem, mas experiente. Começou a carreira profissional cedo, com inacreditáveis 15 anos, já disputando partidas do campeonato nacional, depois de ser descoberto pelo Envigado – que o observara marcando dois gols olímpicos em uma final de um torneio de jovens, em Medellín, pelo Academia Tolimense. Em 2007, vestiu a camisa 10 da Colômbia no Mundial Sub-17 e nos Jogos Pan-Americanos. Tinha de 15 para 16 anos.
Bola cheia: jogador de melhor avaliação pela Fifa (Foto: Reuters)
Joga no Monaco, da França, já seu quarto clube na carreira. Depois do Envigado, atuou pelo Banfield, da Argentina, de onde se transferiu para o Porto, de Portugal. Em 2010, disputou a Libertadores pela equipe argentina. Destacou-se. Fez cinco gols em sete jogos e acabou eliminado pelo Inter, que seria campeão, nas oitavas de final. No jogo da volta, no Beira-Rio, foi expulso na derrota de 2 a 0. Antes, no de ida, marcara um na vitória de 3 a 1.
Sua precocidade impressiona. Em 2011, enquanto ainda disputava torneios sub-20 pela Colômbia, estreou com a seleção principal – vitória de 2 a 1 sobre a Bolívia em La Paz. Nessa época, já estava no Porto, onde estreara com gol, no ano anterior, em empate com o Ajax. Do clube português, foi vendido ao Monaco no ano passado. Na temporada 2013/2014, disputou 38 jogos pelo clube francês. Fez dez gols.
Mas ele assombra mesmo é na Copa do Mundo. Fez gols em todos os jogos da Colômbia no Brasil: de cabeça contra a Costa do Marfim (2 a 1), de dentro da área, colocado, diante da Grécia (3 a 0), tocando por cima do goleiro depois de deixar o marcador no chão frente ao Japão (4 a 1) e os dois contra o Uruguai – além do golaço, fez um de cabeça.
Além disso, tem duas assistências. Dos 11 gols da Colômbia, teve participação direta em sete. Foi eleito o melhor em campo em todas as partidas que disputou. É o dono do time. Mesmo que prefira fugir do rótulo.
- Sou um a mais. Quero ajudar a Colômbia a vencer e se puder ser com gols e passes, melhor. Estou muito feliz. É um orgulho, um sonho. Sempre quis estar aqui. Espero que possamos chegar longe – disse ele.
Sua precocidade impressiona. Em 2011, enquanto ainda disputava torneios sub-20 pela Colômbia, estreou com a seleção principal – vitória de 2 a 1 sobre a Bolívia em La Paz. Nessa época, já estava no Porto, onde estreara com gol, no ano anterior, em empate com o Ajax. Do clube português, foi vendido ao Monaco no ano passado. Na temporada 2013/2014, disputou 38 jogos pelo clube francês. Fez dez gols.
Mas ele assombra mesmo é na Copa do Mundo. Fez gols em todos os jogos da Colômbia no Brasil: de cabeça contra a Costa do Marfim (2 a 1), de dentro da área, colocado, diante da Grécia (3 a 0), tocando por cima do goleiro depois de deixar o marcador no chão frente ao Japão (4 a 1) e os dois contra o Uruguai – além do golaço, fez um de cabeça.
Além disso, tem duas assistências. Dos 11 gols da Colômbia, teve participação direta em sete. Foi eleito o melhor em campo em todas as partidas que disputou. É o dono do time. Mesmo que prefira fugir do rótulo.
- Sou um a mais. Quero ajudar a Colômbia a vencer e se puder ser com gols e passes, melhor. Estou muito feliz. É um orgulho, um sonho. Sempre quis estar aqui. Espero que possamos chegar longe – disse ele.
Bom também pelo alto: já são dois gols de cabeça na Copa do Mundo (Foto: Getty Images)
James Rodríguez ficou 309 minutos em campo até agora na Copa. A cada 61 minutos, fez um gol. Eficiente no ataque, é combativo na defesa. Roubou sete bolas no torneio. Fez oito faltas. E gosta de chutar a gol: 15 das 46 tentativas da Colômbia na Copa partiram dele. De cada três, uma entrou.
Os Maradonas, os Messis e os James Rodríguez fazem coisas que os tornam especiais. Creio que, pelo que vi, é o melhor jogador do Mundial
Óscar Tabárez, técnico do Uruguai
Não é por acaso que ele encanta companheiros e até vítimas. Óscar Tabárez, técnico do Uruguai, se derreteu por ele depois da derrota de 2 a 0 deste sábado. Chegou a relacioná-lo a Maradona e Messi.
- Ele já vinha mostrando coisas que o apresentavam como um talento do futebol. Um talento faz coisas que não têm relação com sua experiência de vida. Os Maradonas, os Messis e os James Rodríguez fazem coisas que os tornam especiais. Creio que, pelo que vi, é o melhor jogador do Mundial. Acho que não estou exagerando. E é o goleador, além de tudo. Está muito bem. Creio que conseguimos limitá-lo, mas apareceu. A Colômbia tem esquemas de ataque, e a maioria é com James Rodríguez, com sua criatividade e assistências. É muito jovem, e o futebol precisa de jogadores assim para o espetáculo – disse o treinador uruguaio.
José Pekerman, técnico da Colômbia, se sente privilegiado de ter o jogador em seu time. Valoriza a capacidade dele de assumir responsabilidades. E sabe que deve a ele grande parte da campanha.
- Ele enfrentou tudo com personalidade. É um jogador tão jovem, do qual se espera sempre que jogue bem. Ele faz isso e cresceu muito com toda essa responsabilidade. Estamos vendo um James impressionante nesse torneio. (...) Na minha experiência já grande no futebol, tive jogadores extraordinários em minhas equipes. Apostei muito no James porque via que tinha condições incríveis. E o mais surpreendente é que, na idade dele, não tem nenhum problema com a responsabilidade de fazer coisas que outros levam muitos anos para fazer e entender. Estamos diante de um jogador técnico, que tem tudo o que um jogador de primeiro nível mundial tem. Tanto para fazer os companheiros jogarem como para definir situações e interpretar o que preciso que seja feito coletivamente. Então valorizo muito o que ele vem fazendo. Nunca tive dúvidas de que essa seria a Copa do James Rodríguez – comentou o treinador.
James Rodríguez foi aplaudido de pé pela torcida da Colômbia no Maracanã ao ser substituído neste sábado. Com ele, a seleção cafeteira já vive sua melhor campanha na história das Copas. Jamais havia passado das oitavas de final. E quer mais.
- Estamos muito felizes. Esse grupo quer fazer história, e esperamos que siga sendo assim - disse o camisa 10.
- Ele já vinha mostrando coisas que o apresentavam como um talento do futebol. Um talento faz coisas que não têm relação com sua experiência de vida. Os Maradonas, os Messis e os James Rodríguez fazem coisas que os tornam especiais. Creio que, pelo que vi, é o melhor jogador do Mundial. Acho que não estou exagerando. E é o goleador, além de tudo. Está muito bem. Creio que conseguimos limitá-lo, mas apareceu. A Colômbia tem esquemas de ataque, e a maioria é com James Rodríguez, com sua criatividade e assistências. É muito jovem, e o futebol precisa de jogadores assim para o espetáculo – disse o treinador uruguaio.
José Pekerman, técnico da Colômbia, se sente privilegiado de ter o jogador em seu time. Valoriza a capacidade dele de assumir responsabilidades. E sabe que deve a ele grande parte da campanha.
- Ele enfrentou tudo com personalidade. É um jogador tão jovem, do qual se espera sempre que jogue bem. Ele faz isso e cresceu muito com toda essa responsabilidade. Estamos vendo um James impressionante nesse torneio. (...) Na minha experiência já grande no futebol, tive jogadores extraordinários em minhas equipes. Apostei muito no James porque via que tinha condições incríveis. E o mais surpreendente é que, na idade dele, não tem nenhum problema com a responsabilidade de fazer coisas que outros levam muitos anos para fazer e entender. Estamos diante de um jogador técnico, que tem tudo o que um jogador de primeiro nível mundial tem. Tanto para fazer os companheiros jogarem como para definir situações e interpretar o que preciso que seja feito coletivamente. Então valorizo muito o que ele vem fazendo. Nunca tive dúvidas de que essa seria a Copa do James Rodríguez – comentou o treinador.
James Rodríguez foi aplaudido de pé pela torcida da Colômbia no Maracanã ao ser substituído neste sábado. Com ele, a seleção cafeteira já vive sua melhor campanha na história das Copas. Jamais havia passado das oitavas de final. E quer mais.
- Estamos muito felizes. Esse grupo quer fazer história, e esperamos que siga sendo assim - disse o camisa 10.
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