4 mitos sobre relacionamentos e sexo detonados
Você acompanha pesquisas sobre psicologia, neurologia, biologia e outras "ias" sobre sexo? Então pode ter se deparado com alguns fatos que não são totalmente verídicos baseados em pesquisas mal formuladas ou mal divulgadas (ciência não pode ser maluca, certo?). Depois de tempos sendo replicadas, alguns desses factóides acabam se consolidando no pensamento das pessoas como verdade - mas não passam de mito.
Listamos aqui quatro mitos científicos sobre relacionamentos e sexo sobre os quais você pode ter ouvido - e mostramos pesquisas que colocam essas ideias em cheque:
> Monogamia pode ser mais difícil para mulheres do que para homens.
Você já ouviu por aí que mulheres preferem relações monogâmicas porque, para elas, é mais fácil estabelecer uma conexão emocional. Já os homens estão mais interessados em sexo. Isso viria da forma com que humanos se reproduzem: mulheres ficam grávidas durante nove longos meses e, enquanto isso, os caras saem por aí "espalhando a semente". No entanto, pesquisas mostram que a libido da mulher cai quando ela está em um relacionamento de longo prazo, enquanto a dos homens se mantêm. O significado disso não é que "mulheres não gostam de sexo", mas, de acordo com pesquisadores da Indiana University, quer dizer que as moças não estão em um estado saudável em uma relação monogâmica. Seu corpo não se comporta de uma forma normal - o que seria indicador que ela não se encontra em uma situação natural. O mesmo não é verdade para as solteiras ou para aquelas em relacionamentos abertos.
> Mulheres atingem o seu pico de atividade sexual mais tarde, homens mais cedo
Essa história de que homens atingem o seu pico de atividade sexual no início dos 20 anos e as mulheres no início dos 30 é puro mito. Pesquisas que indicam isso foram extremamente vagas, contabilizando o pico sexual de várias idades diferentes em categorias únicas. Isso por que é extremamente difícil contabilizar o desejo de uma pessoa.
> Sonhos "molhados" não são exclusividade dos homens
Pesquisas indicam que 80% dos caras já tiveram sonhos que terminam em um orgasmo. Isso significa que mulheres não têm a mesma experiência? Não. É que essas pesquisas simplesmente não contabilizaram o público feminino.
> Ostras e chocolates são afrodisíacos - mas não da forma que você pensa
Até hoje, nenhuma pesquisa conseguiu encontrar nos dois alimentos alguma substância diretamente associada com o desejo. Mas, ao ingerí-las, muitas pessoas realmente se sentem mais ~apaixonadas~. Qual é a explicação? O órgão responsável por isso não está escondido em suas roupas íntimas - é o cérebro que associa essas comidas com sexo. E ele faz isso porque durante muitos anos, as sociedades ensinaram a seus membros essa associação. Sim, está tudo em sua cabeça.
Quer saber mais? Tiramos essas ideias do livro Don’t Put That in There! And 69 Other Sex Myths Debunked (ainda sem edição em português), em que dois médicos listam o que interpretamos errado na ciência do sexo.
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