De vilão a mocinho: novas pesquisas destacam efeitos benéficos do café
Condenado por muitos anos, o caféestá sendo redimido graças a novas pesquisas que mostram que a bebida reduz a incidência de vários tipos de câncer, combate a depressão e ajuda até na malhação, como você lê no relato da jornalista (ecoffee addictedconfessa)Ginny Graves, na sequência.
"Vocês têm café, certo?", perguntei, tentando parecer relaxada. Faltavam alguns dias para o retiro de ioga de uma semana que faria, e liguei para o local em pânico quando me dei conta que talvez tivesse que me virar sem minha obsessão matinal. "Vendemos na loja, que abre às 9 horas", respondeu a atendente. "Mas há chá disponível no refeitório o tempo todo", completou. Chá? Como conseguiria chegar a uma aula de ioga às 6h30 da manhã – e executá-la até o fim – com apenas uma xícara de chá?
Admito, sou viciada. E estou em boa companhia. Nos Estados Unidos, toma-se mais café que refrigerante, vinho e, sim, chá (desculpe iogues). Ainda assim, com manchetes alarmantes sobre os efeitos nocivos do café na saúde – ora falam em pressão alta, ora doenças cardíacas e até câncer de mama –, me preocupo há algum tempo com as consequências desse vício. Alguns médicos chegam a colocar o café no mesmo balaio do cigarro, álcool e outras substâncias nefastas: use com moderação ou, melhor ainda, não use.
Toda essa campanha contra o pobre cafezinho está com os dias contados. Graças a diversos estudos grandes e de longo prazo, o êndulo científico agora aponta a favor do grão nosso de cada manhã."Em resumo, parece haver poucos riscos de danos graves à saúde. E há benefícios comprovados", diz o americano Walter Willett, que, como presidente do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, fez suas próprias investigações sobre a bebida. "As novas pesquisas mostra quem não há aumento no risco de câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer, nem de doença cardíaca."
Admito, sou viciada. E estou em boa companhia. Nos Estados Unidos, toma-se mais café que refrigerante, vinho e, sim, chá (desculpe iogues). Ainda assim, com manchetes alarmantes sobre os efeitos nocivos do café na saúde – ora falam em pressão alta, ora doenças cardíacas e até câncer de mama –, me preocupo há algum tempo com as consequências desse vício. Alguns médicos chegam a colocar o café no mesmo balaio do cigarro, álcool e outras substâncias nefastas: use com moderação ou, melhor ainda, não use.
Toda essa campanha contra o pobre cafezinho está com os dias contados. Graças a diversos estudos grandes e de longo prazo, o êndulo científico agora aponta a favor do grão nosso de cada manhã."Em resumo, parece haver poucos riscos de danos graves à saúde. E há benefícios comprovados", diz o americano Walter Willett, que, como presidente do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, fez suas próprias investigações sobre a bebida. "As novas pesquisas mostra quem não há aumento no risco de câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer, nem de doença cardíaca."
Na verdade, o café pode diminuir as chances de se ter diabetes, câncer de cólon e câncer do endométrio – e até aumentar sua expectativa de vida. Cientistas relataram que pessoas que tomava três ou mais xícaras de café por dia apresentavam risco 10% mais baixo de morrer ao longo de um estudo (que durou 12 anos) do que os que evitavam a bebida (advertência: fumar um cigarro com o café matinal anula o efeito).
Outras notícias positivas, incluindo o fato de que pode reduzir o risco do mal de Parkinson, podem ser atribuídas à cafeína. Pesquisadores de Harvard descobriram que mulheres que tomam duas ou mais xícaras todos os dias têm um risco moderadamente mais baixo de depressão, provavelmente porque a cafeína tem efeito estimulante no cérebro e ativa alguns dos mesmos neurotransmissores que os antidepressivos. A substância reduz ainda o risco de carcinoma basocelular, tipo mais comum de câncer de pele (três xícaras por dia equivalem a uma redução de 20%).
Outras notícias positivas, incluindo o fato de que pode reduzir o risco do mal de Parkinson, podem ser atribuídas à cafeína. Pesquisadores de Harvard descobriram que mulheres que tomam duas ou mais xícaras todos os dias têm um risco moderadamente mais baixo de depressão, provavelmente porque a cafeína tem efeito estimulante no cérebro e ativa alguns dos mesmos neurotransmissores que os antidepressivos. A substância reduz ainda o risco de carcinoma basocelular, tipo mais comum de câncer de pele (três xícaras por dia equivalem a uma redução de 20%).
Tomar uma xícara de manhã também contribui para a malhação: mas precisa ser até uma hora antes de sair para a academia. "A cafeína dá um boost no desempenho porque aumenta a força das contrações musculares, além de melhorar o humor e a energia", diz Willett.
Dica final importante: opte pelo café coado no lugar do espresso – filtros de papel retiram uma substância chamada cafestol, que aumenta o colesterol no sangue. "Uma xícara de espresso de vez em quando não faz mal, mas múltiplas xícaras de café não filtrado todos os dias podem afetar os níveis de seu colesterol", adverte Walter. (GINNY GRAVES)
Dica final importante: opte pelo café coado no lugar do espresso – filtros de papel retiram uma substância chamada cafestol, que aumenta o colesterol no sangue. "Uma xícara de espresso de vez em quando não faz mal, mas múltiplas xícaras de café não filtrado todos os dias podem afetar os níveis de seu colesterol", adverte Walter. (GINNY GRAVES)
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