segunda-feira, 12 de maio de 2014

Reunião entre CPTM e sindicatos fracassa e ameaça de greve continua

Reunião entre CPTM e sindicatos fracassa e ameaça de greve continua

Ferroviários de SP ameaçam cruzar os braços a partir da 0h de quinta-feira.
Nova reunião de conciliação foi marcada para a tarde de quarta no TRT.


Reunião de conciliação entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e os representantes de quatro sindicatos de trabalhadores da categoria ferroviária no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo terminou sem acordo nesta segunda-feira (12). O objetivo da reunião era evitar a realização da greve anunciada para a 0h de quinta-feira (15).

Na reunião, a direção da CPTM manteve os 3,97% de índice para reajustar os salários da categoria. Com a rejeição dos sindicatos, o Núcleo de Conciliação do TRT apresentou uma proposta inicial para estudo e deliberação por parte dos trabalhadores e da empresa. E uma nova reunião de conciliação foi marcada para quarta-feira (14).
A proposta do TRT consiste de reajuste de 8,03%, 24 tíquetes de R$ 27,00, vale-alimentação de R$ 247,96 e programa de participação nos resultados de no mínimo R$ 4.000,00, independentemente de metas.
Por meio de nota, a CPTM informou que “trabalha para que o acordo coletivo seja concluído de forma satisfatória a ambos os lados e sem prejuízos à população”.
A CPTM trabalha para que o acordo coletivo seja concluído de forma satisfatória a ambos os lados e sem prejuízos à população. O Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários de São Paulo, por sua vez, pediu aos funcionários da CPTM para que se mantenham mobilizados em “estado de greve” e convocou uma assembleia para as 18h de quarta-feira, na sede do sindicato, na Praça Alfredo Issa, em Santa Ifigênia, Centro de São Paulo.
G1 não conseguiu entrar em contato com as assessorias dos sindicatos dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda) e dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (11-Coral e 12-Safira) eda Associação dos Engenheiros Ferroviários para comentar o assunto.

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