10 dos looks mais icônicos e chocantes da Maison Martin Margiela
Só se fala sobre a Maison Martin Margiela. A coleção que a grife assina em uma colaboração com a rede de fast fashion H&M chega às lojas no dia 15.11. Aguardada, ela traz algumas das peças mais marcantes de sua história reinterpretadas (e, é preciso dizer, etiquetas com preços mais acessíveis – as peças custarão entre £29.99 e £199.99, algo como R$ 98 a R$ 655.). Não couberam todos, mas há abaixo 10 dos looks mais icônicos e chocantes da MMM. Confira.
As máscaras de cristal que acompanharam modelos passarela adentro no desfile de inverno 2013 da artisanal collection (linha da grife que utiliza roupas, acessórios e objetos vintage para criar, à mão, peças novas) cobriram de uma maneira deluxe seus rostos, criando uma bela imagem de moda – veja mais fotos aqui.
Do verão 2001, o top tomara-que-caia feito de luvas de couro previamente utilizadas e costuradas de maneira irregular é boa amostra do trabalho da grife em sua Artisanal (completava o look uma saia com padronagem xadrez e Príncipe de Gales em escala oversized, que tinha que ser segurada pela modelo). As evening gloves foram revisitadas em uma bolsa da coleção para a H&M.
A coleção de verão 2009 celebrou o aniversário de 20 anos da MMM com um desfile que trouxe peças icônicas de volta à baila. Um de seus looks mais marcantes era um casaco feito de perucas loiras – material explorado pela marca desde o inverno 1996 – que, para Sarah Mower, trava-se de um comentário de Margiela para as franjas trendy, onipresentes na temporada.
Um body em tom nude com sutiã preto estampado na altura exata do busto criou um – belo – efeito trompe l’oeil no desfile de verão 2007. Fez sucesso também no lookbook da coleção para a H&M e vestindo convidados no evento de lançamento da parceria, realizado em Nova York.
Um edredon acolchoado tornou-se casaco na coleção de inverno 2000 da grife. Outro item a integrar os greatest hits da parceria com a rede de fast fashion, ele foi confeccionado também com estampas tipicamente usados em roupa de cama quando a coleção foi lançada.
Uma maneira da maison explorar as proporções e o diálogo entre corpo e roupa foi através da criação de peças com tamanho extra large. O exercício começou antes, mas no inverno 2011 apareceu em versão updated, compondo um look de impecável alfaiataria minimalista no qual a calça permanecia afastada da cintura das modelos.
No verão 2012, o tapete estendido na passarela sob o qual pisaram as modelos era o mesmo que revestia uma série de vestidos e separates. Como no caso do tomara-que-caia com acabamento de franjas na barra, uma capa plástica fazia parte da composição do look. Até mesmo nas botas de cano curto e salto médio, uma marca registrada da MMM, a padronagem de tapete foi parar.
Um trenchcoat chapado, com shape literalmente quadrado, foi exibido no desfile de verão 2011 da Margiela. Clássico em tudo (na cor, na modelagem, nas fivelas e no abotoamento duplo) e, ao mesmo tempo, em nada. As notas entregues no desfile diziam que a inspiração para as peças era o encontro do corpo feminino com o guarda-roupas masculino.
Um vestido longo, com modelagem acinturada, textura brilhante e um decote feminino com alças. Ou será que não? Era essa questão que ficava ao olhar o modelo festivo do verão 1996, com tecido fino da cor da pele cobrindo o colo. Seu efeito trompe l’oeil aparece em versão similar na coleção para a H&M.
A coleção de inverno 2009, segundo a crítica especializada, carregava um forte teor feminino e sex appeal. Mas à moda Margiela, é claro. Por essa razão, um casaco de pêlo foi apresentado em tom vibrante de amarelo, com uma modelagem distante do contorno do corpo, no qual a gola ultrapassava o pescoço e subia por trás da cabeça das modelos.
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