domingo, 12 de junho de 2016

Movimento LGBT faz vigília em SP por vítimas de massacre nos EUA

50 morreram em boate gay em Orlando na madrugada deste domingo (12).
Grupos acenderam velas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.


- Pessoas ligadas à luta contra a discriminação a Lésbicas, Gays e Transexuais realizam uma vigília na Avenida Paulista em memória dos 50 mortos em um ataque a tiros no interior de uma boate LGBT, em Orlando, nos Estados Unidos (Foto: Nelson Antoine/Framephoto/Estadão Conteúdo)
Integrantes de movimentos LGBT fazem uma vigília no vão livre do Museu de Arte de São Paulo(Masp), na noite deste domingo (12), pela vítimas do massacre em Orlando, nos Estados Unidos. Nesta madrugada, um atirador abriu fogo e matou 50 pessoas, deixando mais de 50 feridos.
O militante Agripino Magalhães, um dos organizadores, disse que o movimento LGBT de São Paulo está “consternado” com a tragédia. “Poderia ter sido eu que estaria naquela boate, Poderia ser qualquer outro naquela boate. O sangue que foi derramado é sangue do meu sangue. Somos uma população sofrida e não aguentamos mais tanta violência”.
"É muito triste para gente porque não temos nem o direito de viver. Até em uma boate voltada para o nosso público, somos perseguidos e mortos", completa o ativista.
O ato foi convocado pelas redes sociais. Os organizadores estimam que cerca de cem pessoas estejam na vigília. A Polícia Militar não tem número de pessoas presentes.
Massacre em Orlando
Mais de 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas no ataque a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida.
O número de mortos faz do ato o pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos. O último com proporções comparáveis foi o massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters. Este é o pior massacre terrorista em solo americano, depois do 11 de setembro.
Ao lado de representantes da polícia local, do FBI, de médicos e de um líder muçulmano, o prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos na casa noturna Pulse era maior que o estimado anteriormente. "Há sangue por todo lado", disse o prefeito.


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