Pedágios nas estradas de SP sobem em média 9,32% nesta sexta
No Sistema Anchieta-Imigrantes, pedágio sobe de R$ 23,00 para R$ 25,20. Rodovia dos Tamoios vai passar a cobrar pedágio; veja preços.
Pedágio da Rodovia dos Imigrantes vai subir para R$ 25,30 (Foto: G1)
Os pedágios das rodovias administradas por empresas privadas no Estado de São Paulo ficarão mais caros a partir desta sexta-feira (1º). As tarifas deverão subir em média 9,32%, segundo a Artesp. O reajuste é válido para carros, ônibus e caminhões.
reajuste anual é baseado no IPC-A acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o estipulado nos contratos de concessão.
O pedágio para veículss de passeio na Rodovia Anhanguera, em Perus, e da Bandeirantes, em Caieiras, por exemplo, sobem de R$ 8,00 para R$ 8,80.
O pedágio da Castello Branco, em Osasco, sobe de R$ 3,70 para R$ 4,00.
O pedágio das Rodovia dos Imigrantes e Anchieta para quem vai ou volta da Baixada Santista, sobem de R$ 23,00 para R$ 25,20.
No Rodoanel Mário Covas, as tarifas vão custar de R$ 1,90 a R$ 3,20, de acordo com o trecho de saída.
Pedágio na Rodovia dos Bandeirantes, sentido SP, km 30 (Foto: Roney Domingos/ G1)
As concessionárias são: Autoban, Tebe, Intervias, Vianorte, Centrovias, Triângulo do Sol, Autovias, Renovias, Viaoeste, Colinas, SPVias e Ecovias. Terão aumento, portanto, as rodovias: Anchieta-Imigrantes, Bandeirantes, a Washington Luis, Cândido Portinari, Brigadeiro Faria Lima, Castello Branco e Anhanguera.
A Artesp também autorizou o início da cobrança de pedágio na Rodovia dos Tamoios a partir do dia 1º de julho, conforme previsão do contrato de concessão. As praças dos quilômetros 15,7 e 56,6 passarão a cobrar, respectivamente, R$ 3,50 e R$ 6,20. A tarifa é parte da remuneração que irá viabilizar a construção de 21,6 quilômetros de novas pistas para a duplicação do Trecho de Serra da rodovia – obra orçada em R$ 2,6 bilhões, segundo a associação.
Rodovia do Tamoios terá cobrança de pedágio (Foto: Carlos Santos/G1)
'Injustice 2': Queremos que jogador crie seu próprio Batman, diz Ed Boon
Jogador pode personalizar armaduras de heróis da DC em novo game de luta. G1 falou com diretor do jogo, e co-criador de 'Mortal Kombat', na E3 2016.
29/06/2016 06h00 - Atualizado em 29/06/2016 06h00
'Injustice 2': Queremos que jogador crie seu próprio Batman, diz Ed Boon
Jogador pode personalizar armaduras de heróis da DC em novo game de luta. falou com diretor do jogo, e co-criador de 'Mortal Kombat', na E3 2016.
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"Injustice 2", novo game de luta entre os super-heróis dos quadrinhos da DC, vai introduzir elementos de RPG no gênero da pancadaria virtual. Isso porque ele irá deixar você personalizar as características dos lutadores, equipando itens que alteram atributos como o poder de ataque, de defesa e até a barra de vida de cada um.
A ideia, segundo Ed Boon, co-criador da série "Mortal Kombat" e diretor da Netherrealm Studios, é permitir que os jogadores "criem suas próprias versões de Batman e Superman". O G1 conversou com a lenda dos videogames durante a E3 2016, feira que aconteceu em Los Angeles (EUA) em junho.Assista ao vídeo acima.
"Nos nossos últimos games, tentamos dar mais controle sobre os personagens. Ao contrário de só criarmos um lutador e dizer 'ele é assim, e você precisa aprender'. Queremos que os jogadores façam parte da definição de cada personagem", diz Boon.
"Com 'Mortal Kombat X', você podia escolher entre três versões de cada lutador. E com esse jogo quisemos dar controle sobre mais variáveis. Pareceu a oportunidade perfeita para introduzirmos esses itens que afetam os lutadores. Quando o jogador equipa essas armaduras, ele ganha as vantagens de cada uma".
E o que isso significa? Basicamente, que cada pessoa que joga "Injustice 2" poderá ter uma variação única dos heróis do game. Ao fim de cada partida, ganhando ou perdendo, o jogador leva um pacote com itens aleatórios – é como um "loot" de games de RPG, ou as recompensas deixadas pelos inimigos derrotados. Esses equipamentos se encaixam em uma de cinco categorias (capacetes, coletes, braceletes, botas e uma específica de cada personagem) e têm vários efeitos, como resistência a certos ataques ou o aumento de dano do movimento especial, por exemplo.
Batman e Superman quebram o pau em luta de 'Injustice 2' (Foto: Divulgação/WB Games)
Esse sistema de itens de "Injustice 2" parece levar à risca o que já é padrão em jogos do tipo. As peças de armadura seguem uma classificação que vai de comum a lendária, e quanto mais rara ela for, mais poderosa. Isso significa que, no começo, seu Superman vai ter de se contentar com uma bota mais ou menos que só garante 3% a menos de dano. Mas depois, no final do game, ele pode muito bem ter uma tiara que dobra a sua barra de vida – e ainda por cima o deixa.... mais louco que o Batman (literalmente).
Além de alterar números, os equipamentos de "Injustice 2" também mudam completamente o visual de cada super-herói. Ainda falando do Superman, na demonstração da E3 2016 era possível combinar o colete da série "Red Son", em que o personagem nasce na antiga União Soviética e usa o símbolo da foice e do martelo no peito, com o esquema de cores (e materiais) do novo arco de histórias "Superman: Rebirth".
É a lógica de "World of Warcraft", "Destiny" e "The Division" desembarcando nos games de luta.
Supergirl é uma das novas personagens de 'Injustice 2' (Foto: Reprodução/YouTube/PlayStation)
Melhor que 'BvS'? Uma das características mais elogiadas do primeiro "Injustice" era o seu modo história, que, assim como "Mortal Kombat" e "Mortal Kombat X", apresentava praticamente todos os personagens do game com um enredo digno de HQs. No caso, um grupo de super-heróis liderado pelo Batman luta para liberar o mundo do controle de um Superman tirânico, atormentado pela morte de Lois Lane.
Na E3 2016, Ed Boon ainda não pode compartilhar muitos detalhes sobre a história da sequência, mas afirmou que ela dá continuidade aos acontecimentos do primeiro jogo, que acaba com Batman prendendo o Superman. "Como Superman está no game, dá para imaginar que ele não fica na prisão para sempre".
Atrocitus e Gorilla Grodd se enfrentam em luta de 'Injustice 2' (Foto: Reprodução/YouTube/PlayStation)
A demonstração de "Injustice 2" na E3 2016, porém, tinha seis personagens: os veteranos Batman, Superman e Aquaman; e os novatos Supergirl, Atrocitus e Gorilla Grodd – esses dois últimos são vilões dos universos de Lanterna Verde e Flash, respectivamente. O Flash, aliás, não apareceu na tela de seleção de lutadores do jogo, mas está no primeiro trailer do game no meio da treta entre Clark Kent, Bruce Wayne e o Rei de Atlântida.
Gorilla Grodd combina força bruta e poderes telecinéticos – é como se Ferra & Torr e Ermac tivessem um filho, para quem joga "Mortal Kombat X". Já Atrocitus surge em uma versão sanguinolenta e infernal que poderia muito bem estar em um jogo da série "Mortal Kombat", como diz o próprio Ed Boon.
'Injustice 2' dá continuidade à história do primeiro jogo, que termina com Batman prendendo o Superman (Foto: Divulgação/WB Games)
Quando a parada fica séria Incluir uma mecânica de jogo que permite milhares de variações diferentes abraça muitas possibilidades de jogo, mas pode soar como um inferno para quem leva o jogo bem a sério. Afinal, como preparar uma estratégia de campeonato se não existem 30, mas 5, 10, 15 mil personagens diferentes?
Mas Ed Boon tranquiliza seu coração. "Injustice 2" terá um modo de jogo que desabilita a principal característica do game e desconsidera as mudanças de atributos de cada item. "Certamente teremos um modo de jogo nivelado, em que todos os Batmans e Supermans são iguais. Sabemos que o jogo competitivo precisa de equilíbrio".
E3 na sua casa: 6 jogos da feira que você já pode sair jogando
De "Lego Star Wars" até "Resident Evil 7", não faltam novidades para os jogadores
Um dos efeitos mais legais da evolução da internet e das redes online dos consoles é a aproximação entre produtoras de jogos e a comunidade fã dos games. Se antigamente a E3 era um evento para se assistir, agora é cada vez mais frequente poder jogar algumas das demonstrações apresentadas na feira.
Na E3 deste ano, seis novidades já estão disponíveis para você baixar e jogar em casa, sem ter que marcar hora nem enfrentar filas intermináveis. Parece que o jogo virou, não é mesmo?
E3 EM CASA: 6 GAMES DA FEIRA QUE VOCÊ PODE JOGAR
Trials of Blood Dragon
Game da divertida franquia de motinho com obstáculos traz sequências ao estilo "Contra", cores berrantes e muito neon direto dos anos 80, acompanhados por explosões, dragões robóticos e raios laser. Foi anunciado e lançado e lançado pela Ubisoft já no mesmo dia! "Trials of Blood Dragon" está disponível para download no PC, PS4 e Xbox One e custa R$ 39.
Halo Wars 2
Um teste beta aberto do novo game de estratégia da série "Halo" está disponível para assinantes Xbox Live Ouro até o dia 20 de junho. É possível jogar partidas multiplayer junto com mais 3 jogadores. O game sai em fevereiro do ano que vem, para PC e Xbox One.
Rhythm Heaven Megamix
Misto de coletânea e título novo, "Megamix" apresenta pouco mais 100 minigames de ritmo, sendo 70 deles retirados de episódios anteriores da franquia "Rhythm Heaven" - alguns dos quais não chegaram a sair no ocidente. O título dispensa a tela de toque, focando em minigames musicais usando os botões do 3DS, e está disponível somente em versão digital para download ao preço de R$ 118,49 (US$ 30 na loja digital americana).
Resident Evil 7
Uma das maiores surpresas da E3, "Resident Evil 7" ganhou uma demonstração jogável no PlayStation 4. A demo Begining Hour é a mesma mostrada na conferência da Sony e está disponível para os assinantes PS Plus. Ao explorar uma casa assombrada, você tem uma boa amostra do game de terror em primeira pessoa - e alguns segredos só aparecem jogando várias e várias vezes. "Resident Evil 7" sai também para PC e Xbox One.
Lego Star Wars: O Despertar da Força
Baseado no longa-metragem "O Despertar da Força", o próximo "Lego Star Wars" ganhou uma demonstração jogável que dá um gostinho da brincadeira com Finn, Rey e o robôzinho BB8, na missão Niima Outpost (onde o trio se reúne pela primeira vez no cinema). A demo está disponível para PS4 e Xbox One.
Killer Instinct
O game de luta "Killer Instinct", para PC e Xbox One, recebeu mais um lutador convidado: Raam, o vilão do primeiro "Gears of War". O truculento general Locust foi mostrado na conferência de Xbox e liberado no game logo em seguida - e como o personagem gratuito da rotação semanal, para a alegria de todos os jogadores. O grandalhão é um dos lutadores da terceira temporada de "Killer Instinct", que traz também o Árbitro (de "Halo") e o sapo Rash, de "Battletoads", entre outros.
Lançamentos: "Lego Star Wars" e "Star Ocean" encerram novidades de junho
Junho é um mês marcado pelos anúncios da E3, mas enquanto os jogos mostrados na feira ainda estão longe das prateleiras, outras novidades estão bem aí, prontas para divertir os fãs dos games. Os lançamentos que marcam a última semana do mês incluem "Lego Star Wars: O Despertar da Força", o RPG japonês "Star Ocean: Integrity and Faithlessness" e a remasterização de "Resident Evil 5".
O jogo "Lego Star Wars: O Despertar da Força" leva as aventuras de Rey, Finn e Poe Dameron para o universo das pecinhas de montar. Com dublagem em português e o conhecido humor de "Lego", o game traz também missões que são apenas sugeridas no longa-metragem, ampliando a aventura do cinema.
No Brasil, uma edição especial de "Lego Star Wars: O Despertar da Força" inclui um bonequinho Lego de Finn com roupas de Stormtrooper.
Lego Star Wars: O Despertar da ForçaImagem: Divulgação
Epopéia espacial
Ainda no tema de aventura intergalática, mas vindo do outro lado do mundo, "Star Ocean: Integrity and Faithlessness" é um RPG nipônico exclusivo para PlayStation 4. Entre a exploração de planetas alienígenas e voos em naves espaciais, o game conta a história do esgrimista Fedel Camus, de sua amiga Miki Sorvesta e da misteriosa Lilia, garota que perdeu suas memórias e emoções.
Aventura cooperativa
Por fim, o controverso "Resident Evil 5" ganha uma versão remasterizada para PlayStation 4 e Xbox One. O game será relançado com melhorias gráficas, incluindo resolução 1080p e maior taxa de quadros. A nova versão também incluirá todos os DLCs, o modo "No Mercy" (antes exclusivo para PC) e "Mercenaries United", que junta conceitos de "Mercenaries" e "Mercenaries Reunion".
Quando foi lançado em 2009, "Resident Evil 5" dividiu opiniões pelo foco na ação cooperativa e a ambientação, que leva Chris Redfield a uma região remota da África, onde parte em busca do grande vilão da série, Albert Wesker, ao lado da nova parceira Sheva Alomar. Apesar das críticas, é o jogo mais vendido da série.
Veja a seguir os principais lançamentos da semana:
A Irlanda aprovou, na tarde deste sábado, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com o resultado confirmado, o país, que tem forte tradição católica, se tornou o primeiro a legalizar a união por voto popular.
Uma multidão se reuniu no centro da capital Dublin para acompanhar a contagem dos votos - e casais começaram a celebrar e a se beijar à medida que os resultados mostravam a vitória do "sim".
Mais de 62% dos eleitores votaram a favor de uma mudan'ca constitucional para permitir que casais gays possam se casar.
Ativistas pró-casamento gay disseram que esse é um dia histórico para o país onde a homossexualidade era crime até 1993.
Políticos gays, incluindo ministros, que lideraram campanhas pela causa disseram que o resultado marca uma mudança de geração em um país que era conservador.
"Somos um pequeno país com uma grande mensagem para o mundo", disse o primeiro-ministro Enda Kenny.
Mais de 3,2 milhões de pessoas foram às urnas - muitos irlandeses que não moram no país voltaram só para participar da votação.
Segundo o correspondente da BBC na Irlanda Chris Bukler o clima no Castelo de Dublin, onde milhares de pessoas se reuniram para acompanhar a apuração, se parecia mais com o de um festival do que de um referendo.
Batalha
Representantes da campanha do "não" reconheceram a derrota no plebiscito
O arcebispo católico de Dublin, Diarmuid Martin, disse que o referendo era uma afirmação dos jovens e que, agora, a igreja tem "uma imensa missão diante de si".
"Eu acho que a igreja precisa fazer uma revisão da realidade", disse o líder religioso.
"Eu fico feliz de ver como os gays e lésbicas estão se sentindo hoje, pelo fato de que isso seja algo que enriquece a maneira como vivem. Eu acho que é uma revolução social."
David Quinn, do Instituto Iona, um grupo católico, disse que foi "obviamente uma vitória muito impressionante do 'sim'".
"Obviamente há um certo grau de decepção, mas sou filosófico sobre o resultado", disse ele ao canal irlandês RTE.
"Era uma batalha difícil - havia muito menos organizações no lado do 'não', enquanto todos os grandes partidos políticos apoiavam o 'sim' etivemos grandes corporações vindo a público pela primeira vez para dizer como deveríamos votar em um assunto particular", afirmou.
Avalanche
O ministro da Igualdade, Aodhan O Riordain, disse no Twitter: "É isso. Urnas chaves já foram abertas. Deu sim. E foi uma avalanche em Dublin. Estou tão orgulhoso de ser irlandês hoje."
O ministro da Saúde, Leo Varadkar, que no início do ano foi o primeiro ministro na história da Irlanda a se assumir abertamente como gay, disse que a campanha foi "quase uma revolução social".
Nas urnas, os eleitores tiveram que responder se concordavam com a frase "O casamento pode ser contraído de acordo com a lei por duas pessoas, sem distinção do seu sexo".
Em 2010, o governo aprovou uma lei de união civil que deu reconhecimento legal a casais gays.
Mas há diferenças entre união civil e casamento. A principal delas é que o casamento é protegido pela Constituição, enquanto a união civil não é.
Na Irlanda, qualquer emenda constitucional tem de ser aprovada pelo Parlamento e levada à votação popular.
Igreja
Mesmo com a medida aprovada, as igrejas católicas ainda vão poder decidir se celebram este tipo de casamento.
O líder da Igreja Católica na Irlanda, Eamon Martin, disse que a igreja poderá analisar se continuará a fazer a parte civil da cerimônia se a mudança for aceita.
Atualmente, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em 20 países do mundo, inclusive no Brasil.