Uma joia de conto de fadas
Um castelo mágico, uma linda princesa, um rei ogro, um príncipe bonito – e um burrico. O que mais poderia haver para um conto de fadas perfeito? Ah, muito mais!
Periquitos e corujas sobre os ombros de cortesãos mascarados desfilando em um terraço nas alturas, sob as torres do castelo francês Château de Chambord. Um banquete medieval que apenas um francês poderia imaginar: mesas repletas de frutas, flores e comida; garrafas de vinho enormes e cheias; garçons orquestrados por figuras vestidas em trajes renascentistas; e doces princesas com vestidos sedosos, iluminadas por joias.
Ah, as joias! Neste excepcional festival de grandiosidade francesa, a coleção da Van Cleef & Arpels de alta joalheria era puro conto de fadas. Tomando emprestada Peau d’Ane ou Pele de Asno, a lendária história de uma princesa que encontra a felicidade (e por fim seu príncipe) em um êxtase rural, a marca de joias francesa criou imagens artísticas com pedras preciosas.
Por ali havia uma floresta encantada, com um celeiro de diamantes escondidos em folhagens de esmeraldas; por lá, o castelo, recriado em diamantes acompanhado de uma esmeralda brasileira de 39 quilates.
Ainda mais intensos eram três vestidinhos de princesa com saias brilhando em pavé, um trabalho tão delicado atrás quanto na frente. Suas cores do sol deslumbrante e da lua silenciosa foram reproduzidas nos tons “impossíveis” exigidos pelo rei louco quando ele pediu a mão de sua filha.
A trama – um conto de fadas sombrio ao estilo Irmãos Grimm seguiu o filme de 1970 de mesmo nome, dirigido por Jacques Demy, com Catherine Deneuve escondendo sua beleza loira e etérea por trás de uma roupa de burro.
A trama – um conto de fadas sombrio ao estilo Irmãos Grimm seguiu o filme de 1970 de mesmo nome, dirigido por Jacques Demy, com Catherine Deneuve escondendo sua beleza loira e etérea por trás de uma roupa de burro.
Seguindo a lenda original, a instalação da Van Cleef na parte inferior das impressionantes escadarias de pedra do château – que, acredita-se, foram desenhadas por Leonardo da Vinci – incluiu referências a reis orientais que compareciam ao casamento real da princesa no final feliz da história.
Os painéis de fundo foram inspirados nas xilogravuras de Gustave Doré, que ilustrou o livro original Pele de Asno. Um desenho de um elefante enfeitado apresentou as joias mais exóticas da Van Cleef: ousados colares de pedras coloridas.
Os painéis de fundo foram inspirados nas xilogravuras de Gustave Doré, que ilustrou o livro original Pele de Asno. Um desenho de um elefante enfeitado apresentou as joias mais exóticas da Van Cleef: ousados colares de pedras coloridas.
Do lado de fora, nos gramados, um elefante de verdade decorado ao estilo marajá com orelhas de abano incrivelmente modeladas, se juntou a um desfile estonteante de carruagens douradas, unicórnios e caçadores tocando cornetas.
Essa foi uma referência à época de Francis I, o jovem rei da França que subiu ao trono em 1515 e construiu Chambord em uma floresta cheia de caça no vale do Loire. Essa incrível cabana de caça se tornou símbolo da renascença francesa.
Então como a realeza renascentista, Van Cleef construiu uma tenda efêmera – essa, uma colorida marquise mourisca – para os convidados, para os quais o dress code era vermelho rubi ou azul safira.
Essa foi uma referência à época de Francis I, o jovem rei da França que subiu ao trono em 1515 e construiu Chambord em uma floresta cheia de caça no vale do Loire. Essa incrível cabana de caça se tornou símbolo da renascença francesa.
Então como a realeza renascentista, Van Cleef construiu uma tenda efêmera – essa, uma colorida marquise mourisca – para os convidados, para os quais o dress code era vermelho rubi ou azul safira.
Cada parte da noite seguiu um tema de elegância silenciosa, desde os vestidos macios e sedosos do estilista Gaspard Yurkievich, até a música de Michel Legrand, que compôs a trilha original de Peau d’Ane.
É raro ver tal combinação de imaginação e elegância em um mundo de luxo focado em celebridades, capacidade de aparição e promoção de marca. Sem logos visíveis, o evento transportou os convidados a um mundo encantado, enquanto, ao mesmo tempo, exibiu cinco séculos das mais refinadas tradições francesas e, com uma doce simplicidade, se concentrou em perícia manual e habilidades.
Por trás desta noite de delírios mundanos estava Nicolas Bos, presidente & CEO da maison de joias. “Achamos que era hora de voltar na história a fim de descobrir a arte, poesia, literatura e arquitetura do início do século 16 e o momento da natureza”, disse Bos, explicando que até mesmo a tenda foi inspirada por uma estrutura outrora criada para receber o rei da Inglaterra.
“Quisemos dar outra interpretação do século 21 usando nossa própria arte: pedras excepcionais e a magia de nossa perícia”, continuou, antes que fogos de artifício explodissem sobre as torres e desse, fim à noite. Poesia e magia são raros no hiper-mundo do luxo, transformando esta noite encantada em uma joia de evento.
A coleção Peau d’Ane será exibida novamente na La Biennale des Antiquaires em Paris em setembro.
“Quisemos dar outra interpretação do século 21 usando nossa própria arte: pedras excepcionais e a magia de nossa perícia”, continuou, antes que fogos de artifício explodissem sobre as torres e desse, fim à noite. Poesia e magia são raros no hiper-mundo do luxo, transformando esta noite encantada em uma joia de evento.
A coleção Peau d’Ane será exibida novamente na La Biennale des Antiquaires em Paris em setembro.
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