A eleição em números
Com 100% das urnas apuradas no segundo turno, dados da votação mostram o novo desenho político fruto da escolha dos brasileiros. Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República, mas deverá trabalhar para obter apoio do Congresso. Aécio Neves (PSDB) levou a disputa ao status de mais apertada desde 1989. O PMDB terá mais governadores, mas o PSDB, mais governados. Veja a seguir os números das eleições 2014:
Maior parte dos governadores terá maioria nas Assembleias Legislativas
Dos 27 governadores eleitos neste ano, 15 devem ter maioria nas Assembleias Legislativas de seus estados, de acordo com levantamento feito pelo G1. Outros 11 devem enfrentar problemas para aprovar propostas no plenário, já que a oposição deve ser mais numerosa. Já no caso do Distrito Federal, ainda não é possível saber como será a situação a partir de janeiro de 2015.Para determinar o total da base aliada, foram considerados os deputados estaduais cujos partidos integraram as coligações dos governadores eleitos. Também foram contabilizados os políticos das siglas que apoiaram os eleitos no segundo turno, quando este foi necessário. Por isso, o número pode sofrer alterações até 2015, já que as composições ainda estão sendo negociadas.A bancada com a maior "folga" é a do Amapá, em que Waldez Góes, do PDT, deve governar com o apoio de 20 dos 24 deputados estaduais eleitos - o que representa 83,3% do total. Apenas dois deputados do PSB e dois do PSOL devem lhe fazer oposição.Já entre os 11 estados em que os governadores terão minoria, a situação mais apertada é no Maranhão. Flávio Dino (PC do B) deve ter o apoio de apenas 13 dos 42 deputados, o que significa que 29 devem ser da oposição - ou 69% das cadeiras.Indefinidos
Em alguns estados, o número de deputados indefinidos - ou seja, cujos partidos não integravam nem a coligação do governador eleito, nem o da sua oposição sistemática - é elevado.Em São Paulo, das 94 cadeiras, pelo menos 52 devem ser da base do reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), o que garantirá a maioria. Já 22 devem formar sua oposição, com deputados do PT, do PC do B, do PSOL, do PDT e também do PR, que integrou a coligação de Alexandre Padilha (PT). Outros 20, porém, foram eleitos por siglas da coligação de Paulo Skaf (PMDB) ou são independentes, sendo a maioria do PV e do PTB. Neste caso, ainda não é possível determinar se eles integrarão a base ou a oposição.No Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) também deve ter a maioria - 24 dos 55 deputados eleitos. Os partidos que formaram a coligação de oposição de Tarso Genro (PT) elegeram 20 deputados. Entretanto, há quatro partidos que elegeram deputados, mas não apoiaram oficialmente nenhum candidato no segundo turno da eleição estadual. É o caso do PDT, com oito cadeiras, do PRB, com uma vaga, e do PSOL e do PV, que elegeram um deputado cada um.Contra a siglaJá no Distrito Federal, até o momento, apenas é possível saber que pelo menos 12 deputados devem apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB). Os partidos dos outros eleitos ainda estão sem definição. Apesar de sua sigla ainda não ter se posicionado oficialmente, porém, Chico Vigilante, do PT, já declarou oposição.Com G1 AC, G1 AL, G1 AM, G1 AP, G1 BA, G1 CE, G1 DF, G1 ES, G1 GO, G1 MA, G1 MG, G1 MS, G1 MT, G1 PA, G1 PB, G1 PE, G1 PI, G1 PR, G1 RN, G1 RJ, G1 RO, G1 RR, G1 RS, G1 SC, G1 SE, G1 SP e G1 TO
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