quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Maiores vantagens de Dilma e Aécio nos estados

A eleição em números


Com 100% das urnas apuradas no segundo turno, dados da votação mostram o novo desenho político fruto da escolha dos brasileiros. Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República, mas deverá trabalhar para obter apoio do Congresso. Aécio Neves (PSDB) levou a disputa ao status de mais apertada desde 1989. O PMDB terá mais governadores, mas o PSDB, mais governados. Veja a seguir os números das eleições 2014:


  • Supera os 35%
     Estados e capitais
    Porte das cidades
    Marina
     
    Totalização
    Composição
    PMDB e PSDB
     Mulher governadora
    Abstenções, brancos e nulos

  • Maior parte dos governadores terá maioria nas Assembleias Legislativas

    Base aliada e oposição nas assembleias
    Dos 27 governadores eleitos neste ano, 15 devem ter maioria nas Assembleias Legislativas de seus estados, de acordo com levantamento feito pelo G1. Outros 11 devem enfrentar problemas para aprovar propostas no plenário, já que a oposição deve ser mais numerosa. Já no caso do Distrito Federal, ainda não é possível saber como será a situação a partir de janeiro de 2015.
    Para determinar o total da base aliada, foram considerados os deputados estaduais cujos partidos integraram as coligações dos governadores eleitos. Também foram contabilizados os políticos das siglas que apoiaram os eleitos no segundo turno, quando este foi necessário. Por isso, o número pode sofrer alterações até 2015, já que as composições ainda estão sendo negociadas. 
    A bancada com a maior "folga" é a do Amapá, em que Waldez Góes, do PDT, deve governar com o apoio de 20 dos 24 deputados estaduais eleitos - o que representa 83,3% do total. Apenas dois deputados do PSB e dois do PSOL devem lhe fazer oposição.
    Já entre os 11 estados em que os governadores terão minoria, a situação mais apertada é no Maranhão. Flávio Dino (PC do B) deve ter o apoio de apenas 13 dos 42 deputados, o que significa que 29 devem ser da oposição - ou 69% das cadeiras.
    Indefinidos
    Em alguns estados, o número de deputados indefinidos - ou seja, cujos partidos não integravam nem a coligação do governador eleito, nem o da sua oposição sistemática - é elevado.
    Em São Paulo, das 94 cadeiras, pelo menos 52 devem ser da base do reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), o que garantirá a maioria. Já 22 devem formar sua oposição, com deputados do PT, do PC do B, do PSOL, do PDT e também do PR, que integrou a coligação de Alexandre Padilha (PT). Outros 20, porém, foram eleitos por siglas da coligação de Paulo Skaf (PMDB) ou são independentes, sendo a maioria do PV e do PTB. Neste caso, ainda não é possível determinar se eles integrarão a base ou a oposição.
    No Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) também deve ter a maioria - 24 dos 55 deputados eleitos. Os partidos que formaram a coligação de oposição de Tarso Genro (PT) elegeram 20 deputados. Entretanto, há quatro partidos que elegeram deputados, mas não apoiaram oficialmente nenhum candidato no segundo turno da eleição estadual. É o caso do PDT, com oito cadeiras, do PRB, com uma vaga, e do PSOL e do PV, que elegeram um deputado cada um.
    Contra a siglaJá no Distrito Federal, até o momento, apenas é possível saber que pelo menos 12 deputados devem apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB). Os partidos dos outros eleitos ainda estão sem definição. Apesar de sua sigla ainda não ter se posicionado oficialmente, porém, Chico Vigilante, do PT, já declarou oposição.
    Com G1 AC, G1 AL, G1 AM, G1 AP, G1 BA, G1 CE, G1 DF, G1 ES, G1 GO, G1 MA, G1 MG, G1 MS, G1 MT, G1 PA, G1 PB, G1 PE, G1 PI, G1 PR, G1 RN, G1 RJ, G1 RO, G1 RR, G1 RS, G1 SC, G1 SE, G1 SP e G1 TO

Tim Cook assume homossexualidade: 'Tenho orgulho de ser gay'

Tim Cook assume homossexualidade: 'Tenho orgulho de ser gay'



Tim Cook escreveu um artigo para a Bloomberg nesta quinta-feira, 30, no qual trata abertamente sobre sua sexualidade pela primeira vez. "Tenho orgulho de ser gay, e eu considero que ser gay está entre os maiores presentes que Deus me deu", afirmou.
O CEO da Apple ressaltou nunca ter escondido esse fato e, ainda que muitos de seus colegas na empresa tenham conhecimento sobre isso, não há um tratamento diferenciado. "Claro, eu tive a sorte de trabalhar para uma companhia que adora criatividade e inovação e sabe que isso só pode aflorar quando se abraça as diferenças das pessoas."
"Sair do armário" publicamente, segundo Cook, foi uma decisão pensada nos que não têm essa sorte. Ser gay deu ao CEO da empresa que detém o título de marca mais valiosa do mundo a percepção do que é estar na pele de uma minoria. Ele compreendeu que deixar isso claro poderia ajudar a sociedade a entender que não há diferenças entre brancos, negros, homens, mulheres, heterossexuais e homossexuais.
Há muitos lugares, comentou Cook, em que os chefes podem demitir empregados por serem gays. Essas pessoas podem ser impedidas de visitar os parceiros quando estão doentes e até de compartilhar heranças.
"Eu não me considero um ativista, mas percebo o quanto tenho me beneficiado pelo sacrifício dos outros", escreveu o executivo. "Então, se ouvir que o CEO da Apple é gay puder ajudar alguém que esteja lutando para chegar aos termos com quem ele ou ela é, ou trazer conforto para qualquer um que se sinta sozinho, ou inspirar pessoas a insistir em sua igualdade, então vale a pena compensar com a minha própria privacidade."